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Quais foram as cinco principais ciberameaças no julho?
Novos grupos e famílias de malwares exigem agilidade na resposta e evidenciam a necessidade de simular violações nos sistemas de proteção, diz eles do Picus Security e CLM.
Em mais um mês agitado para os CISOS, o relatório da Picus Security, pioneira em simulação de violação e ataque (Breach and Attack Simulation, BAS), mostrou o surgimento de campanhas de ciberataques deflagradas por novos grupos de hackers e famílias de malware. Entre as mais significativas estão: ransomware Maui, que utiliza um método de criptografia híbrido envolvendo AES, criptografia RSA e codificação XOR o que aumenta seu impacto; Green Stone Malware Dropper, que envia documentos Open XML contendo uma macro maliciosa, que descompacta e roda um executável, com recursos de espionagem, em um diretório temporário, o que evita sua a detecção pela maioria dos antivírus.
O ransomware HavanaCrypt foi mais um que apareceu em julho. Ele se disfarça como um aplicativo legítimo do Google Software e usa um endereço IP pertencente a um serviço de hospedagem da Microsoft como seu servidor C2 para evitar a detecção. Outro ataque foi o de um Ransomware que usa o método de dupla extorsão: rouba os dados confidenciais, os criptografa e libera uma nota de resgate com um endereço de bate-papo no Browser Tor, o mais utilizado para acessar a DeepWeb (e, portanto, a DarkWeb). Já o ransomware H0lyGh0st, embora atue desde 2021, o grupo agora contra-ataca com uma variante desse malware mais persistente e melhorada, o BTLC.exe.
“Sem resiliência cibernética, empresas, entidades do governo e outras organizações estão fadadas a se tornarem as próximas vítimas de ransomware e de inúmeros outros ciberataques, como temos visto em todo o mundo”, alerta Tom Camargo, VP da CLM, distribuidor latino-americano de valor agregado com foco em segurança da informação, proteção de dados, infraestrutura para data centers e cloud.
“Como muitos grupos que usam APT (advanced persistent threat) preferem incorporar conteúdos maliciosos em um documento que parece inofensivo, as empresas precisam saber das possíveis ameaças provenientes de e-mails e avaliar a eficácia da sua proteção XDR contra Spam, Phishing e diversos malwares, como o Green Stone Malware Dropper”, recomenda Camargo.
Para o executivo da CLM, que distribui a tecnologia da Picus na América Latina, neste cenário extremamente dinâmico e marcado pelo surgimento de novos grupos de cibercriminosos, agindo com novas formas de ataque, a agilidade na resposta se mostra cada vez mais essencial para evitar o sequestro de dados e outros males causados por um número crescente de ameaças virtuais. “O suporte de tecnologias que simulam rapidamente a periculosidade permite testar a eficácia dos controles de segurança. O Picus Labs incluiu simulações dos diversos ataques registrados em julho na Picus Threat Library, atualizando em tempo real a plataforma Picus Complete Security Control Validation”.