Infraestrutura de nuvem híbrida oferece segurança e inteligência de negócios para bancos
Diante do crescimento das ameaças às suas operações, as instituições veem na migração de sistemas de segurança para nuvem híbrida uma boa opção para garantir a proteção de seus bens e dados, otimizar o uso de recursos e reduzir custos.
Os bancos são até 300 vezes mais propensos a sofrer ciberataques do que os demais setores. Em 2020, eles foram vítimas de mais de 3.400 ataques bem-sucedidos, especialmente ramsowares. De acordo com a IBM e o Instituto Ponemon, a média de custos das violações de dados dos departamentos financeiros em 2021 foi de U$ 5,72 milhões. No primeiro semestre de 2021, os bancos em todo o mundo presenciaram um aumento assustador de 1.318% nos ataques se comparados com as ocorrências em 2020. Só os ransomwares representaram um custo de U$ 20 bilhões neste período.
É esperado que esse número suba para U$ 265 bilhões até 2031 e é importante lembrar que, embora levem a perda imediata de renda, os ataques também geram perdas futuras.
E, para acompanhar as ameaças e riscos em constante mudanças, os bancos precisam implementar soluções inovadoras que ajudem a proteger dados e planejar as necessidades futuras. Um dos principais desafios é que as ameaças, especialmente cibernéticas, estão em constante evolução e faltam recursos de TI, pois os orçamentos estão cada vez menores. Para resolver esse problema, um grande número de instituições financeiras está buscando migrar, principalmente seus vídeos de segurança, para uma infraestrutura de nuvem híbrida.
“Isto vem ocorrendo porque a infraestrutura de segurança na nuvem híbrida ajuda os grandes bancos na melhor gestão dos sistemas, reduz custos e traz mais inteligência aos negócios, que consistem na administração de bilhões de reais em investimentos, rendas e economias, bem como no gerenciamento de muitas informações privadas”, afirma Jose Rodrigues da Silva Neto, gerente de Vendas das Verticais Bancos e Varejo da Genetec. Segundo ele, é uma medida fundamental diante da evolução dos riscos cibernéticas e do aumento dos custos de TI, gerado pela diversidade de tecnologias que utilizam e por ainda terem processos isolados, que precisam ser integrados para melhorar o monitoramento e controle das operações.
Segundo Genetec, devido a antiga cultura de produzir seus próprios sistemas de tecnologia da informação, muitos bancos brasileiros ainda usam ferramentas de cibersegurança desatualizados, que foram projetados para atender as necessidades específicas de departamentos distintos. Alguns deles possuem até 1.000 aplicativos diferentes em suas redes. “Esse legado dificulta a proteção dos bancos contra ameaças cibernéticas e aumenta os custos de TI. Por isto, migrar para a nuvem híbrida pode contribuir de forma efetiva para melhorar a eficiência e a interoperabilidade da estrutura de rede da companhia, ajudando a utilizar as análises de dados para aperfeiçoar as operações”, explica Neto.
Por isso, neste momento em que os bancos estão tornando-se digitais, é esperado que os departamentos de segurança trabalhem de forma mais inteligente, com orçamentos reduzidos. “Adotar novas tecnologias pode ajudar a melhorar as operações e aumentar a eficiência pode reduzir os custos de TI, mas apenas se as redes não os colocarem em riscos. Com isso em mente, é essencial buscar soluções que possam ser integradas com os sistemas de segurança”, aconselha o executivo da Genetec.
De acordo com Neto, com uma plataforma unificada, as instituições financeiras podem garantir um nível de segurança cibernética consistente em todas as filiais, promover melhorias nas operações gerenciando a segurança física e aumentar a eficiência diminuindo os custos de atualização e manutenção das ferramentas integradas. “Assim, ao implementar na nuvem usando soluções com análises integradas, os bancos podem melhorar a proteção de dados contra erros de hardware e roubo, além de conseguir insights para manter suas filiais funcionando sem problemas”, diz o fornecedor.
Adoção da infraestrutura de nuvem híbrida unificada
“A simples adição de novos dispositivos a um sistema de segurança pode tornar os bancos mais vulneráveis aos ataques cibernéticos. Por essa razão, eles precisam de soluções desenvolvidas com segurança e proteção de privacidade de ponta a ponta. Além disso, eles também devem procurar recursos que possam ser implementados na nuvem”, detalha Neto. Quando feito com uma plataforma unificada, esta migração facilita o acesso, a proteção e o gerenciamento de segurança de dados, o que ajuda a reduzir os custos de armazenamento físico nas filiais de pequeno porte e aumenta a eficiência e a inteligência.
Com uma plataforma unificada que inclui controle de acesso, vigilância por vídeo, reconhecimento automático de placas, detecção de intrusão e análises em uma única interface intuitiva, os bancos podem ver todos os equipamentos que possuem e obtêm visibilidade completa sobre filiais remotas, sem interromper as operações. Além disso, a equipe de segurança pode receber alarmes juntamente com vídeos ao vivo e validar rapidamente se um incidente requer respostas, sem precisar alternar entre vários sistemas, diz Genetec.
Ainda mais, trabalhar com uma infraestrutura de nuvem híbrida e soluções baseadas em análises integradas facilita o acesso e a correlação dos dados de diversos sistemas. Isso significa maior segurança e maior percepção, pois uma plataforma unificada associa automaticamente vídeos e outros fluxos de dados, incluindo controle de acesso, reduzindo o tempo necessário para encontrar e estabelecer informações e eliminando erros humanos. Com a plataforma, é possível pesquisar e relacionar feeds de vídeos e outros dados de todas as filiais e instalações corporativas para simplificar o processo de comprovação quando vários locais estão envolvidos, explica Genetec.
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