Desafios para armazenamento de dados corporativos nos próximos cinco anos

Neste ano, as empresas continuarão investindo em soluções de transformação digital; drives de alta capacidade serão seus aliados, enquanto as soluções 'all flash' não são mais uma opção, prevê a Infinidat.

Incluídas na transformação digital estão as principais tendências, como migração para a nuvem, big data, análise de dados, mobilidade ou internet das coisas (IoT). "Para enfrentar esses desafios, o armazenamento de dados é uma prioridade em um novo modelo de infraestrutura onde o crescimento dos dados é exponencial, por isso deve ser confiável, flexível, simples e com os mais altos níveis de desempenho e segurança", diz Israel Serrano, Country Manager da Infinidat Iberia.

Diante da necessidade de realinhar seus orçamentos de TI para continuar seu processo de transformação digital, a Infinidat revelou os principais desafios de armazenamento de dados que as empresas terão que enfrentar neste ano e nos próximos cinco anos.

“Em 2018, podemos esperar que as empresas realinhem seus orçamentos de TI à medida que continuam a investir em soluções para a transformação digital. Adicione isso às manchetes em andamento sobre as novas leis de segurança de dados e concluiremos que grandes mudanças estão por vir”, disse Serrano.

Estas são as cinco chaves que eles enumeram do Infinidat:

  1. A transformação digital na qual muitas empresas estão imersas as forçará a reconciliar suas necessidades de mais capacidade de armazenamento e melhor desempenho para analisar os dados que estão coletando. “A única maneira economicamente razoável de capturar, analisar e reter dados em processos de digitalização é o armazenamento persistente baseado em disco de alta capacidade. Os aplicativos de localização de referência se tornarão cada vez mais importantes para a análise de dados, especialmente para aplicativos em tempo real, como detecção de fraude”, diz um comunicado da Infinidat.
  2. As organizações de TI somente Flash terão que repensar sua estratégia, já que a capacidade efetiva de armazenamento é limitada a 1:1 e o custo por flash flash total efetivo dispara em até 10 vezes o custo dos discos de alta capacidade. Os sistemas DRAM otimizados para cache continuarão a oferecer melhor desempenho e um melhor equilíbrio entre picos de múltiplas cargas e requisitos de capacidade de longo prazo.
  3. A criptografia e a compactação se tornarão commodities. O regulamento europeu para a proteção de dados pessoais, GDPR e outras novas leis exigirão a criptografia global de dados como obrigatória. A desduplicação e a compactação não serão mais suficientes ou eficazes por conta própria, portanto, veremos um impacto drástico na capacidade de armazenamento. Isso, por sua vez, levará a uma mudança na proposta de valor para desempenho, disponibilidade, confiabilidade e facilidade de integração com soluções verticais e horizontais.
  4. O armazenamento e o processamento de dados serão mais importantes com a nuvem: “Este ano começaremos a ver a proliferação de modelos como computação de ponta ou computação em névoa. O primeiro, para compensar a lentidão da nuvem coletando e analisando dados na borda, enquanto o segundo (também conhecido como computação de névoa) permitirá algo semelhante, mas dará peso ainda mais específico aos dispositivos —não em vão, é um modelo criado especialmente para focar na IoT— usando-os como um ponto de acesso para aumentar a velocidade de processamento de dados”, explicam do Infinidat.
  5. A rede será o novo gargalo: de acordo com a Infinidat, em 2018 veremos avanços no desempenho de armazenamento (cache otimizado, novos designs de NVMe, etc.) que removerão este item da lista de 'suspeitos usuais' de baixo desempenho e geradores de problemas. “A Ethernet (mais uma vez) vencerá a batalha de protocolo na nova geração de data centers, com o NVMe como um componente-chave. Nos próximos anos, podemos esperar taxas de transferência de 400 GB/s e 800 GB/s em produção”, disse o comunicado.

 

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