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5 desafios que os CEOs vão enfrentar em 2024
Começar o ano com o pé direito e sabendo as principais barreiras que estão por vir é uma excelente oportunidade de preparar o seu negócio. Os CEOs de 5 empresas de tecnologia compartilham suas previsões sobre os desafios para seus colegas neste ano que começa.
Com a chegada do final de 2023, é necessário alinhar as principais estratégias que serão tomadas durante 2024. Para isso, é importante estar atento aos principais desafios nos negócios para garantir o sucesso ao longo do período. De acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria internacional de gestão KPMG, a inflação e as taxas de juros recordes que aumentam os custos para as empresas e consumidores, e a batalha entre o trabalho remoto e presencial, foram grandes preocupações deste ano, como resultado da pós-pandemia,
Já para 2024, a tecnologia ao mesmo tempo que é uma grande aliada, também pode ser uma problemática. Isso porque os inovadores recursos de inteligência artificial têm causado grande impacto nos negócios. Segundo dados do CEO Outlook 2023, 72% consideram que o investimento em inteligência artificial (IA) é prioritário. Apesar disso, 81% temem problemas éticos e com a falta de regulação sobre o uso da tecnologia.
Para se preparar para os próximos doze meses, 5 CEOs de grandes empresas apontaram os principais desafios e como eles poderão ser enfrentados com sucesso:
1. Crescimento sustentável
“Conseguir o crescimento sustentável para 2024 é um desafio, a PinePR, por exemplo, está em constante ampliação e nós percebemos que nos últimos anos após o inverno das startups, em julho de 2022, obviamente houve a diminuição de aplicações nesse mercado. Os economistas já dizem que os investimentos serão melhores no mercado de tecnologia em 2024 do que foram em 2023, mas ainda precisa ser observado e analisado. Por isso, como CEO, afirmo que o principal desafio é ter esse olhar para a economia, para entender o que vai acontecer nos negócios e principalmente no setor de comunicação, para que nós tenhamos um crescimento positivo", explica Fabiana Ramos, CEO da PinePR, agência de PR especializada no atendimento a scale-ups, empresas inovadoras e players de tecnologia.
2. Reaquecimento da economia
"Com a queda nos juros e a maior estabilidade política interna, somado a fatores externos, a nossa percepção é de que está havendo um gradual reaquecimento da economia. Isto gera uma perspectiva maior de crescimento. Por outro lado, existem alguns riscos bem diretos de aumento da carga tributária, como na possibilidade do fim da desoneração sobre a folha de pagamentos, geram incerteza com relação ao nosso orçamento do próximo ano e, consequentemente, na nossa capacidade de investir e contratar”, afirma Igor Vazzoler é CEO e fundador da Progic, empresa de TV Corporativa no Brasil. Utilizando tecnologia própria, única totalmente brasileira no mercado, a empresa potencializa a comunicação com os funcionários por meio de telas espalhadas em locais estratégicos da empresa.
3. Se tornar ágil para atender as necessidades do consumidor
“Eu acredito que em 2024 o mercado vai começar a se adaptar a agilidade nas necessidades do consumidor e ao fenômeno dos nichos, que só tende a crescer. Muitos processos e burocracia perdem espaço quando a atenção das pessoas dura pouco e os desejos de consumo são direcionados por alguns caracteres e vídeos de um minuto. Enquanto cada vez mais as marcas devem saber falar com diferentes tipos de pessoas que se conectam por pontos de contato diversos, também devem saber utilizar a inteligência artificial que vem diminuindo custos e acelerando os tempos de respostas - e é inegável que ela será uma das grandes ferramentas de otimização de resultados”, diz Beto Estrada, co-CEO da BKR, agência de publicidade que integra produção cultural em seu modelo de negócios para auxiliar marcas a ocupar territórios por meio do entretenimento.
4. Integração entre meios de pagamentos e novas tecnologias
"A integração entre tecnologia e serviços financeiros não deve ser encarada apenas como um desafio inovador nos meios de pagamento. Representa também uma tendência na construção de soluções que agregam valor, levando em conta a criação de uma experiência aprimorada para o usuário, em que são aproveitados dados e inteligência artificial para desenvolver jornadas e produtos mais adaptados às necessidades específicas das PMEs. Esses serão pilares cruciais para superar desafios na oferta de produtos para estes pequenos e médios empreendedores em países emergentes", afirma Gonzalo Parejo, CEO da Kamino, plataforma completa de gestão de gastos empresariais para pequenas e médias empresas no Brasil.
Para ele, os desafios que se apresentam para 2024 estão centrados no ecossistema resultante da integração e sinergia entre software, meios de pagamento e serviços financeiros. A plataforma Kamino, que já movimentou mais de R$4 bilhões, vai enfrentar o desafio de auxiliar executivos e líderes financeiros de PMEs em todo o Brasil a concentrarem-se cada vez mais em estratégias voltadas para o sucesso do negócio. Além disso, a fintech projeta ultrapassar a marca de R$1 bilhão em valor de pagamentos transacionados nos próximos 12 meses, enfrentando os desafios do cenário empresarial em constante evolução.
5. Inteligência artificial versus relações humanas
“O maior desafio que o mercado irá enfrentar em especial o setor de fintechs será o do uso da inteligência artificial, tanto na dinâmica atual do mercado, quanto para o desenvolvimento de soluções disruptivas. O uso intensivo de dados pode ser um fator decisivo para mudar o jogo em diversas indústrias, bem como a maneira como o segmento enxerga as oportunidades e os desafios. É preciso ter atenção considerando que da mesma forma que a tecnologia nos ajuda a pensar e estruturar novas possibilidades, também tende a criar uma distância entre as pessoas, prejudicando o contato físico e presencial, acometendo também, toda a troca valiosa que poderia ser proporcionada para as empresas”, finaliza Francisco Pereira, CEO da Trademaster, fintech que alavanca as vendas nas cadeias de distribuição e impulsiona o crescimento sustentável do varejo.
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